
Ronaldinho, como não poderia deixar de ser, era sempre o mais lembrado. Quando os jogadores começaram a entrar no campo, então, a massa rubro-negra foi ao delírio. Se espremeram no portão de acesso do CT para tentar tocar em algum deles ou simplesmente chamar a atenção. Aí, para evitar maiores problemas, o time de seguranças precisou ser reforçado.
Para conter o avanço do público, um cordão de isolamento foi improvisado com o auxílio de quatro policiais do Grupo de Resposta Tática (GRT) da Polícia Militar. Ainda assim, a passagem dos atletas e da comissão técnica foi difícil. Ronaldinho foi o último a entrar no campo.
Quando ele apareceu, os torcedores quase enlouqueceram. Não sabiam se gritavam o nome do craque ou se tentavam encostar nele. Como um foguete, o camisa 10 do Flamengo atravessou pela multidão, driblou os repórteres e se juntou ao grupo que já o aguardava no meio do gramado.
O goleiro Felipe foi um dos poucos a parar para falar com a imprensa. Questionado se ele esperava por uma recepção tão calorosa, respondeu rapidamente:
— Com uma torcida dessas, o Flamengo sempre joga em casa.
Felipe tem razão. Nem nos melhores momentos do Avaí, a Ressacada viu um treino tão agitado. É esperar para ver se todo esse otimismo fará a diferença dentro de campo, neste domingo, contra o Figueirense.
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