segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A OKTOBERFEST PRA NUNCA MAIS ESQUECER

A OKTOBERFEST PARA NÃO ESQUECER Vai comeaçar em Blumenau, mais uma Oktoberfest. Eles foram um dos primeiros funcionários da recém inaugurada agência do Banco do Brasil, em Laguna. E foram designados, os quatro, à época todos solteiros, para fazerem um curso de especialização em Blumenau, em pleno mês de outubro. Imaginem...Blumenau... Outubro...Octoberfest, rolando solta. E lá se foram os quatro lagunenses rumo à cidade mais loira do Brasil. Instalados num “baita” hotel, próximo do “Galegão”, ponto de encontro de todo mundo que ia à October. E só ficaram lá porque o banco reservara seus apartamentos com antecedência. Devido à enorme procura, não se encontrava mais hotel vago em nenhum lugar. O primeiro dia foi para se ambientar e fazer “reconhecimento do terreno”. Aula estafante o dia inteiro e ao anoitecer um chopinho que ninguém é de ferro. E puderam constatar porque Blumenau era conhecida como a cidade mais loira do país. Era cada loira...Mas ainda tinham a semana inteira de curso pela frente e as aulas começariam bem cedo no dia seguinte. Com lágrimas nos olhos se despediram das garotas que acabavam de conhecer, e voltaram os três para o hotel. Três? Mas não eram quatro? Sim, eram mas um, festeiro inveterado, resolveu “esticar”. Capaz, disse-me ele depois. Eu venho prum curso em Blumenau, em plena Octoberfest com tudo pago pelo banco e não vou aproveitar???////////////////// Os três amigos mais responsáveis, chegaram no hotel, tomaram um banho, dois deles até colocaram pijamas e foram estudar um pouco. No dia seguinte abordariam um tema bastante complexo e eles já queriam chegar na aula “inteirado” do assunto. Enquanto isso...no “Galegão” nosso amigo festeiro caiu com tudo na farra e mulherengo pacas, arrumou uma loira, que mais parecia uma deusa, pensava, e seus pensamentos mais libidinosos anteviam como seria quando estivesse a sós com ela. E lá pelas tantas a “arrastou” para o hotel, e depois de dar uma substancial gorjeta ao porteiro para que permitisse a entrada da mulher, chegou ao apartamento, onde encontrou os amigos “aparentemente” dormindo que nem anjinhos. Com a loira e nosso amigo descontraídos pelos chopes ingeridos na October, logo estavam à vontade e puderam dar vasão a seus instintos carnais e animalescos, principalmente ele que nunca “pegara” uma mulher tão linda, perfeita, enfim...um avião. E tão ligado estava que não ouviu as risadinhas dadas pelos amigos que fingiam dormir. Já quase ao raiar do dia, a mulher se arrumou para ir embora e nosso amigo, perdida e completamente apaixonado, se dispôs a acompanhá-la até o elevador onde trocaram um longo beijo de até logo. Ah! Para levá-la até lá, nosso amigo resolveu ir pelado, como estava. Várias razões contribuíram para que isso acontecesse: fazia um calorão dos diabos, àquela hora todo o hotel estava dormindo e ele, tão logo entrasse no apartamento iria dormir e tentar se refazer da noitada de intensa orgia que fizera e o elevador ficava bem defronte a porta do apê, separados apenas por um não muito largo corredor. E lá se foi nosso amigo peladão levar a “deusa”. Depois de longas “bicocas”, ele até se esqueceu que estava pelado no corredor de um famoso hotel da puritana Blumenau e ela se despediu, entrando, graciosa no elevador. Nosso amigo deu um pulo e socou o ar, à la Pelé quando marcava um de seus 1250 gols, comemorando o gol mais bonito que marcara na vida, incluindo as peladas das sextas na AABB.//////////////////////////////////////////// Aí, sem ele saber, começava o maior drama da sua vida. Girou o trinco para entrar de novo no apê e....nada. Girou de novo....e nada. Será que a desgraçada da porta trancou por dentro? Mas um dos amigos não só não dormira, como acompanhara toda a saga amorosa e inclusive o vira sair peladão para levar a loira até o elevador e sacana que ele só, teve a tenebrosa idéia de chavear a porta por dentro. Nosso amigo, já suando em bicas, completamente pelado e apavorado, fez uma terceira tentativa de abrir a porta e como ainda não conseguisse, encostou a boca na porta e sussurrou: Bolão, ô Bolão, abre essa porta....E do outro lado, o Bolão, depois de reunir todo o ar que pôde para encher bem os pulmões, respondeu, gritando bem alto para o hotel todo ouvir: Heeeeeim? Quem ééééééé?

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