O prefeito de Laguna, Célio Antônio (PT), recorreu da condenação em primeira instância sob acusação de compra de votos.
Não parece fazer sentido obrigar o prefeito a deixar o cargo e determinar uma gestão temporária, considerando que o prefeito poderia ter que voltar ao cargo em pouco tempo. O próprio Mauro Candemil (PMDB), segundo colocado no pleito de 2008, sinalizou neste sentido ao anunciar que não assumiria o cargo nesta condição.
Além disso, tivemos alguns casos recentes de cassação de prefeitos e, mesmo em segunda instância, já no Tribunal de Justiça, o recurso se dava sem a necessidade de deixar o cargo. É o caso de Luiz Carlos Brunel Alves em Capivari de Baixo e até da vereadora Nega (PSB), em Laguna, condenada pela mesma ação, mas que ainda exerce seu cargo, mesmo com a sentença transitada em julgado – isso porque ainda não foi citada.
A amiga, sempre graciosa, Michele Araújo, me enviou um “imeil” com os nomes de 155 parlamentares (deputados federais e senadores) que têm algum rolo na Justiça. Da lista, que percorre, que nem notícia ruim, o território livre da Internet, com o título “Se o TRE não vai divulgar, nós vamos“, consta o nome de três catarinenses: Leonel Pavan, Edson Andrino e Paulo Afonso. Mas o que mais impressiona é o tamanho da lista dos rolos de Paulo Maluf e logo vêm a pergunta: “Mas ta solto um homem desses?"
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