O AMOR FILIAL NUNCA MORRE

Principalmente quem mora da ”cidade” para o norte conheceu ou ouviu falar em João Aldo Rodrigues, o Dão. Envolvido nas causas futebolísticas com o União do Campo de Fora, bairro onde sempre viveu e a Liga Lagunense de Futebol, presidiu o Centro Social Urbano aqui da Roseta, e era Brinca Quem Pode como poucos. Dão deixou filhos, e como o fruto nunca cai longe do pé, todos simpáticos, como a Sandra, casada com o Adriano Arão de Medeiros, que pegou com o sogro o gosto pelo Brinca e hoje é diretor. Mas a Sandra escreveu este “poema de amor ao pai“ , e com sua autorização o transcrevo:Oie Sr. André, tdo bem com Sr?
Hoje relembrando o carnaval, fiz essa mensagem, gostaria mto que o sr lesse.
Abraços
Sandra A.S.Rodrigues Medeiros ( Filha do Dão)

Revivendo....
Dizem que quem vive de passado é museu.
Mas como não viver no passado, que não é só meu?
Nessa época de carnaval então, por favor, deixe-me viver do passado
Onde a sala da minha casa não se via o sofá
Aliás, nem assoalho tinha,
Não existia sala, nem cozinha
Pois era lá, que meu paizinho fazia
Desenhava, planejava, pintava e bordava
As nossas fantasias
Todo ano era sagrado
A sua ala saia na Brinca Quem Pode é claro
E com muito amor, capricho e harmonia
Essa ala reunia, grande parte da nossa família.
Ahhh que saudades eu tenho
Cadê aquela alegria, empolgação????
Então, para reviver essas coisas maravilhosas de minha vida.
Que infelizmente não voltam mais
Vivo sim do passado
Que me deu tanto orgulho
Que me faz cantar hoje, o Hino na nossa Brinca
Com lágrimas nos olhos.
Não de tristeza, de muitas saudades
De um passado que não volta mais.
Que só me resta reviver e VIVER.....
Sandra A. S. Rodrigues Medeiros