Vou contar, pela primeira vez uma historinha de quando ele nasceu. Eu queria, a todo custo, ter um filho canhoto, pois está, e até científicamente comprovado, que os canhotos são bons de bola. E todos os pais da minha geração, sonhavam em ter um filho que fosse habilidoso com uma bola nos pés. Com o primeiro filho, o Anderson ficava um tempão jogando com as mãos uma bola no seu lado esquerdo para que ele com 2,3 anos aprendesse a chutar com o pé esquerdo. Mas não teve jeito. Ele teimava em “bater com a direita". Mas Deus quis que ele fosse muito habilidoso, mesmo não sendo canhoto. Depois veio o Pablo, e a minha saga continuou. Mas Deus o levou para junto de Si ainda muito novinho. Mas Pablo já mostrava que também não seria canhoto. E veio o Piero.
Aí pensei com meus botões: Quer saber de uma coisa? Pois seja o que Deus quiser....E na primeira bola que ganhou, tão logo aprendeu a andar (justamente no dia que fez o 1° aninho) o moleque já saiu metendo a canhota.
O avô Paulinho Baeta, sabedor do meu sonho de ter um filho canhoto, foi quem notou. Me chamou aos berros, claro, e nos abraçamos chorando e bendizendo a Deus pela graça de ter dado à nossa família, um canhoto que “bate um bolão”. Parabéns meu filho!!! Ah! O Piero ganhou, entre outros mimos, um carro, que ele mesmo se deu de presente. Eu, se pudesse, gostaria de ter-lhe dado de presente o carro, mas o que consegui foi só ser o avalista na Financeira.
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