terça-feira, 8 de novembro de 2011

O AVIÃO DE ROCHCA

Vocês viram essa semana A Grande Família? Agora, morri de rir com o pavor do Agostinho Carrara por avião. Agora morri de rir, mas situação igual vivi alguns anos antes de me aposentar e não foi nada legal. Daqui de Laguna foram convocados dois para um curso de Especialização na Academia de Polícia Civil. E lá fomos eu e o Serginho Vida (que Deus o tenha). Durante o curso, fomos apresentados a um Delegado que viera do Rio para pôr em funcionamento em Santa Catarina, a serviço da Polícia Civil, um helicóptero, como diziam os índios sioux “pássaro de ferro” e o manezinho diz ”avião de rochca”. E quis mostrar na prática como funcionava a coisa. Fomos levados pra uma quadra de esportes onde um helicóptero nos esperava. De dois em dois éramos autorizados a embarcar para uma volta panorâmica pela ilha-capital. Eu??? Num canto, falando mais que o
homem da cobra, de nervoso, apavorado ante a idéia de ser obrigado a encarar o “pra mim aterrorizante” passeio. Não precisa dizer que suava em bicas né??? Embarcar numa caixinha de fósforo daquelas??? “Jamé”...Nem que me colocassem no pau-de-arara. Só morto.
“Já foi todo mundo?” O tempo que se seguiu, uma eternidade, de silêncio, felizmente foi interpretado pelo professor como:”Sim....já foi todo mundoooo”. Eu??? No meu canto, quieto, quase sem respirar... vamos que a respiração fosse interpretada como: Não... ainda falta um...De volta à sala de aula, meu sacrifício não teve fim. O professor, cruel, muito cruel, veio com esta: Quero que vocês me façam uma frase, dizendo dos benefícios que será a implantação do helicóptero no combate ao crime. Valendo nota.
Bem, confesso que isso comparado a um bordejo num minúsculo helicóptero, é “nada”. E mandei esta: Temei, facínoras...O castigo virá dos céus”.

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