segunda-feira, 30 de abril de 2012

O GALO DE BRIGA

Nos (bons)tempos do Baeta Futebol e Lazer, time de veteranos chegados numa cervejinha e numa boa pelada (calma.....era futebol mesmo), jogado sempre aos sábados, pois domingo era dia de curar a ressaca que segunda era dia de batente (trabalho). O time existiu por mais de uma década (nesse tempo quantas estórias e quantos porres....). No nosso meio-campo jogava o Juarez Fortes, camisa 10, habilidosíssimo, bancário aposentado e que tinha outro “hobbie”, além é claro, do futebol: Juarez tinha fissura por briga de galo, chegando mesmo a ir toda semana, a uma rinha que havia ali perto do Colégio Stela Maris e gastava uma graninha esperta em ração, medicamento, fortificantes essas coisas. E tinha também o Celinho, que não jogava p....nenhuma, mas se não ia num jogo....sentíamos a sua falta. Celinho era uma espécie de “fiel escudeiro” do Juarez, acompanhando-o nas brigas semanais e ajudando na cansativa tarefa de cuidar diariamente dos bichos. Juarez passou a dar ao Celinho os galos que ficavam meio “estropiados” nas brigas. Pronto. Juarez não ganhou mais nenhuma. Cabreiro, descobriu que o Celinho, meio metido a “pai-de-santo” andava fazendo uns  "trabalhos" pros galos se darem mal nas brigas, pra ele garantir o arrroz com galo (de briga) do dia seguinte.




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