sexta-feira, 15 de junho de 2012

DESSA VEZ, ACABOU EM SAMBA

Ta no Anselmo Gois: O senador Demóstenes Torres, que coleciona discos antigos, apelou outro dia para Ismael Silva (1905-1978), ao lembrar o verso “nem tudo o que se diz se faz”, do samba “Não é bom falar”, tentando convencer seus pares de que é apenas um falastrão.



Imbuída da máxima “quem canta seus males espanta”, a coluna sugere um toque musical a alguns personagens do momento político tupiniquim.


Lula, por exemplo, em sua caminhada para salvar a pele de Zé Dirceu e outros mensaleiros, ao invés de tentar cooptar juizes do STF, poderia, simplesmente, presentear suas excelências com um CD do mestre Bezerra da Silva (1927-2005) com aquela música que diz assim: “Ah, meu bom juiz/Não bata este martelo nem dê a sentença/Antes de ouvir o que o meu samba diz/Pois este homem não é tão ruim quanto o senhor pensa.”


Aliás, Lula também deveria aproveitar a ida à loja de discos e comprar para o “muy amigo” Nelson Jobim, que teria sugerido o encontro com Gilmar Mendes, o CD da música de Noel Rosa (1910-1937) “Palpite Infeliz” (“Quem é você que não sabe o que diz?/Meu Deus do Céu, que palpite infeliz!...”).

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