quinta-feira, 26 de março de 2009

► De olho na 1 milhão de casas que o governo federal pretende construir em todo o país, e sabedor que quem disponibilizar o terreno para tal fim terá preferência, o prefeito Célio Antonio, tão logo chegou da Europa, determinou estudos visando a disponibilização das terras onde está erguida a antena da rádio Difusora na Vila Vitória, no Calipinho e no Horto Florestal. Célio pretende fazer construções verticais (prédios de apartamentos)que irá beneficiar pessoas de baixa renda.

Um comentário:

  1. Especialistas não contestaram os números do ministro Guido Mantega, mas avisaram que, na melhor das hipóteses, esse impacto será sentido em 2010. Ou seja, apesar da propaganda do governo, o “Minha casa, minha vida” não deve ser incluído no arsenal de ações com potencial para reverter a curto prazo os efeitos da crise global no Brasil.

    Também não faltaram observações sobre a crônica incapacidade do governo Lula de fazer projetos de investimento deslancharem – vide o famoso PAC. Mesmo para a iniciativa privada, tida como mais ágil na executar projetos, seria difícil erguer 1 milhão de casas em menos de dois anos.

    O próprio Lula, ainda na cerimônia de lançamento, já se encarregou de diminuir as expectativas sobre o prazo do programa. “Não há limite de tempo, portanto, não me cobrem”, disse o presidente. “A gente não tem de se importar com o tempo. Gostaria que terminássemos em 2009. Se não conseguirmos, 2010 ou 2011…”

    Há barreiras burocráticas, de espaço (muitos especialistas chamam atenção para a falta de terrenos disponíveis, sobretudo nas grandes cidades) e até materiais (no pico da fase recente de crescimento da economia, no meio do ano passado, chegou a faltar cimento no mercado brasileiro).

    Mesmo quando se olha apenas para o lado econômico do programa, sem nem colocar na roda os riscos urbanísticos nele envolvidos, fica claro que, para botar em pé um projeto tão ambicioso será preciso muito mais do que vontade e retórica políticas. É tarefa árdua e difícil, que exige altíssimas doses de coordenação e depende de muitos protagonistas – às prefeituras, por exemplo, está reservado um papel crítico.

    Mas, manda a cautela - e a esperança - que, antes de desanimar, se dê um tempo para que os muitos detalhes decantem.

    Fiz questão de deixar aqui o comentário de José Paulo Kupfer,economista que tem um site sobre crônicas da economia brasileira.Alguns políticos deveriam analisar primeiro antes de ler este comentário acima citado.

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