segunda-feira, 23 de julho de 2012

CAVEIRA DE BURRO?

Uma solução deve ser encontrada para os moradores que vivem nas proximidades do canteiro de obras para a construção da Ponte de Anita, na comunidade de Mato Alto, em Laguna. Eles reclamam da grande movimentação de veículos pesados e do barulho intenso, principalmente da draga que trabalha na Lagoa Santo Antônio dos Anjos. O cotidiano da comunidade mudou drasticamente desde que os trabalhos, iniciaram há cerca de dois meses. E uma outra questão incomoda os moradores. “Há um ano, eles vieram nos oferecer uma proposta para que deixássemos o local e voltássemos após o término da obra. Até agora, nada foi feito. Mas é importante lembrar que não somos contra a construção da ponte. Não é a ponte de Laguna, é do Brasil”, revela o chef de cozinha Rafael Vieira Carneiro. O problema é que estas pessoas vivem em uma área que pertence à marinha. Para que o terreno pudesse ser negociado, deveria haver uma documentação da secretaria de patrimônio da união, em Florianópolis. “Estes moradores só entraram com este pedido há cerca de uma semana”, conta o prefeito de Laguna, Célio Antônio (PT). O gestor foi à secretaria na quinta-feira, para acompanhar o andamento do pedido de ocupação. “Eu tentei apressar. A única coisa que quero fazer é ajudar”, explica Célio. Para tratar do assunto, uma reunião entre os moradores e o consórcio Camargo Corrêa/M. Martins/Construbase foi realizada nesta sexta-feira. A expectativa é que toda a documentação da secretaria do patrimônio da união esteja pronta até a próxima semana, quando um novo encontro deve ocorrer. A intenção do Consórcio é trabalhar para que ninguém seja afetado drasticamente com a execução das obras. Sítio arqueológico Durante a execução dos trabalhos de abertura do canteiro de obras do consórcio Camargo Corrêa/M. Martins/Construbase, um sítio arqueológico foi encontrado. Nele, haviam pedaços de cerâmica), que se estima serem dos índios guaranis (mas parece ser caveira de burro, né?). Arqueólogos atuam na identificação do material encontrado. Todo o espaço já foi demarcado e, assim que o serviço de salvamento terminar, a área será liberada. Algumas casas já apresentam rachaduras Quando o consórcio Camargo Corrêa/M. Martins/Construbase começou os projetos para a construção do canteiro de obras em um terreno às margens da SC-436, em Laguna, cogitou-se a hipótese de desapropriar três casas. Porém, devido ao atraso na entrega de algumas documentações, já que os terrenos estão em uma área de marinha, o plano inicial teve de ser alterado, e as residências não precisaram mais ser desapropriadas. Porém, agora, há a necessidade que estas famílias saiam do local, já que o movimento e o barulho deverão aumentar à medida do avanço dos trabalhos. Entretanto, o consórcio só poderá alugar estas casas após toda a documentação ficar pronta. Do outro lado do canteiro, também há um conjunto habitacional. A terraplanagem do canteiro já quase alcança o telhado destas residências. “Quando chove, as casas ficam cheias de água. Em algumas, também já há rachaduras. Aqui a terra chega a tremer”, lamenta o chefe de cozinha Rafael Vieira Carneiro. Todos os problemas materiais causados pelos trabalhos no canteiro de obras serão cobertos pelo consórcio responsável pelos serviços. Para isso, um laudo já havia sido realizado para provar as condições das residências antes do início das obras. Vejam os 3 comentários enviados para o Jornal Notisul, que publicou a matéria: 1. O preço do progresso - Cesar do Canto Machado - Florianopolis - SC - 21/07/2012 Tudo bem: quase todas as reclamações procedem; mas, do barulho, é meio complicado. Essa não sai do 0x0, pois a obra precisa andar e o silêncio, aí, é impossível. 2. exageiro jose carlos - laguna - SC - 21/07/2012 ainda não sei porque um aterro tão alto ,absurdamente exagerado ! 3. CABEÇUDA- TEM QUE AGRADECER LUIZ CARLOS MELLO - laguna - SC - 21/07/2012 MORAM EM ÁREA DA MARINHA. MAIS DIAS, MENOS DIAS, VÃO TER QUE DESOCUPAR!! O CHEFE DE COZINHA, QUEM SABE QUER COLOCAR UM RESTAURANTE ÀS MARGENS DA BR 101? INTERESSES INDIVIDUAIS QUEREM SOBREPOR-SE AOS DA COMUNIDADE. Fonte: Notisul

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