sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ASSIM CAMINHA LAGUNA

Uma polêmica movimenta a pequena Santa Maria Madalena, terra de Dercy Gonçalves, no Noroeste fluminense. Corre no Iphan um processo para tombar o conjunto paisagístico do centro do município, e um grupo de moradores iniciou uma intentona contra a preservação. Alguns até puseram faixas na frente de suas casas. Alegam que, com o tombamento, não seria possível, por exemplo, construir novos andares. A área que o Iphan analisa tem imóveis dos áureos anos do ciclo cafeeiro, no século XIX, e compreende duas praças e oito ruas. O professor de arquitetura e urbanismo da UFF Sérgio Bahia, que participa de projeto de educação patrimonial na cidade, aprova o tombamento: “Ganha a cidade, o morador, o comerciante. Hoje, não há estrutura para turismo, mas há potencial. Abram a baga. Aqui em Laguna, que diziam que nas mãos do IPHAN, o Centro Histórico ficaria “um brinco”, patati...patata...E o que se vê? Casas caindo pelas tabelas, algumas tomadas pelo mato. Ah! e sem falar na estátua de Santo Antônio, ao lado da estatua da Glória que o governo do Estado pretendia presentear Laguna, o Iphan foi contra. Tem aquela história do advogado que adquiriu uma casa velha, ou o que fora uma casa, no Centro. A intenção do causídico Era desmanchar o que era velho, aproveitar tão somente o terreno que é bem localizado, e no lugar das ruínas construir o seu lar. Mas quem disse que o Iphan permitiu? E começou uma “briga de cachorro grande”. Mas o lagunense teve que construir a casa, bonita, moderna, “bom de ver“, mas não pode mexer na ruína.

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