quarta-feira, 16 de julho de 2014

PRA SELEÇÃO



Inicialmente descartada pela cúpula da CBF, a contratação de um técnico estrangeiro passou a ser analisada – apesar de ainda não ser a opção mais forte. Além de quebrar a escrita da seleção brasileira de ter treinadores nacionais, a chegada de um profissional do exterior provavelmente mudaria a política salarial da entidade.
A CBF costuma pagar menos para seus técnicos do que os principais clubes do país. Não bastasse isso, os nomes mais desejados pelos torcedores que apoiam um comandante estrangeiro ganham muito mais. Dinheiro, porém, não é problema: basta José Maria Marin abrir o cofre e destinar parte do lucro da entidade que preside para trazer um treinador de outro país.
De acordo com a Pluri Consultoria, Pepe Guardiola, do Bayern de Munique, um dos preferidos de parte da torcida brasileira, ganha R$ 51,7 milhões anuais. Mensalmente, embolsa R$ 4,2 milhões. Mano Menezes, antecessor de Luiz Felipe Scolari, não ganhava isso num ano. Ele recebia cerca de R$ 300 mil por mês, conforme o UOL Esporte apurou. O salário de Felipão é mantido sob sigilo pela CBF. A entidade costuma pagar valores inferiores ao de mercado para seus técnicos, sob a alegação de que após treinarem a seleção brasileira eles conseguirão propostas para receber muito mais.

Apesar de o salário de Guardiola ser incompatível com o que a CBF costuma oferecer, a quantia é bem inferior ao lucro obtido pela entidade. Em 2013, ele foi de R$ 55,6 milhões. Ou seja, se tivesse que pagar a mesma quantia que o espanhol ganha hoje, sobraria ainda R$ 3,9 milhões.  Meus filho Anderson e Piero antenados nas  evoluções  do  futebol e da  necessidade do Brasil, preferem  Guardiola  ou Mourinho. Eu  também.

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