quinta-feira, 6 de novembro de 2014

USINA EÓLICA


Definida como a melhor jazida de vento do Sul do Brasil, Laguna assume papel de protagonista na geração de energia eólica no país. Grandes empreendimentos prometem mudar os “ares” da cidade, entre eles o Complexo Eólico Lagunar, que fez uma apresentação do projeto ontem durante o encontro do Conselho Municipal do Meio Ambiente – Condema.
A previsão de investimento do complexo eólico lagunar é de R$ 1,8 bilhão. O incremento na economia do município trará benefícios com a geração de novos empregos e também aos proprietários que arrendaram suas terras para a instalação dos aerogeradores. Cerca de 43 proprietários arrendaram suas áreas por cerca de 25 a 35 anos, onde irão receber, através de royalties, 1% do lucro que o vento produzir em cada torre em sua propriedade.
No fim do ano passado uma audiência pública já foi realizada na Câmara de Vereadores, como parte do processo de licenciamento ambiental exigido pela Fundação do Meio Ambiente – Fatma. Além deste complexo, outro empreendimento já anunciou a liberação da primeira licença ambiental pela Fatma também no ano passado.
O Complexo Eólico Lagunar será instalado numa área de cinco mil hectares dentro das localidades da Madre e Campos Verdes, composto por três subcomplexos e seis parques eólicos. Ao todo, são 270 unidades aerogeradoras, com capacidade para geração de 570MW de energia. Cada torre possui, em média, 120 metros de altura e as hélices, cerca de 50 metros.
De acordo com o Jorge Lewis Esswein, da empresa RDS Energias Renováveis Ltda., os estudos ambientais foram realizados durante 12 meses no ano de 2012. “Também instalamos naquele ano duas torres de medição eólica nas comunidades de Campos Verdes e Madre”, disse.
Em 2011, o empreendimento já conseguiu as autorizações da aeronáutica e da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. Após conseguir a autorização ambiental da Fatma, o complexo concorrerá ao leilão de energia eólica que será realizado em 2015.
Durante a construção o complexo poderá gerar cerca de R$ 34 milhões em impostos (ISS) ao município, além de prever aproximadamente R$ 7,8 milhões ao ano de ICMS.

Fonte: Diário do Sul

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