Um retorno à tradição de comprar peixe fresco nas docas do centro histórico e a valorização do pescador artesanal, são as principais características da Feira do Peixe, interditado pelo Ministério Público, ano passado, por mais higiene na venda do peixe à população.
Nesta quarta-feira, dia 15, o presidente da Colônia de Pescadores do município, Antônio de Souza, entregou ofício ao prefeito municipal, Célio Antônio, solicitando a área ao lado do Mercado Público no centro histórico, para a instalação da feira.
A Colônia, com o apoio do Governo Municipal e Secretaria Municipal da Pesca, Desenvolvimento Rural e Aquicultura, através do Programa Fome Zero e Ministério da Pesca e Aquicultura, recebeu do Governo Federal 11 (onze) kits para a comercialização de peixe fresco, visando suprir as dificuldades do pescador artesanal em vender seu produto.
Este kit é um módulo de comercialização de peixe fresco, composto por barraca desmontável, caixas isotérmicas, balcão de manuseio e outros equipamentos.
Seis kits serão montados nas proximidades do Mercado Público, onde funcionava a tradicional feira de pescados, que poderá atender até doze pescadores.
Os outros serão repassados para pescadores artesanais do interior do município. Somente poderão utilizar estes kits os pescadores afiliados.
As tendas, conhecidas por kits móveis ou módulos, oferecem ao consumidor um pescado fresco com um preço mais acessível.
Cada kit contém: estrutura metálica desmontável, balcão para exposição, mangueira para degelo, recipientes para resíduos líquidos, balcão para manuseio de pescado, recipiente com tampa para resíduos, balança eletrônica, caixa isotérmica para acondicionamento de peixe, avental, luvas para manuseio e facas para cortes e filetagem.
O projeto para Laguna está avaliado em R$ 50.490,55.
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