Entre as concorrentes, Ipanema e Fernando de Noronha (acorda Laguna....). Além da qualidade dos serviços (por aqui, "Imagina na Copa!"), foi avaliada também a beleza das praias.
"O dia-a-dia de Laguna, contado com a irreverência de André Reis"
sábado, 27 de julho de 2013
NEM IPANEMA
Entre as concorrentes, Ipanema e Fernando de Noronha (acorda Laguna....). Além da qualidade dos serviços (por aqui, "Imagina na Copa!"), foi avaliada também a beleza das praias.
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Ola Andre, foi lançado o abadá do bloco da pracinha para 2014, podes me encaminhar o teu email para eu te enviar a arte? abraços Renato
ResponderExcluirO "acorda, Laguna" do texto me lembrou de um artigo que escrevi sobre o assunto. Como tô me atrevendo a compartilhá-lo, aí vai:
ResponderExcluirPraia deserta
Todo mundo dá de barato que Laguna é uma cidade que não sabe usar a faca para cortar o queijo que tem às mãos. Por exemplo, a praia do Mar Grosso. Deve ser a orla mais desvalorizada e desprezada do país, e olhe que o litoral brasileiro estende-se a perder de vista.
Parece paradoxo, e absurdamente deve ser mesmo. Mas, a não ser em alta temporada, no resto do ano a praia do Mar Grosso lembra um deserto. Pelo menos, a orla em si foi toda remodelada pelo ex-prefeito Célio Antonio, no ano passado – lembre-se, ano eleitoral. Só que infra-estrutura é apenas o mínimo a ser feito, sobretudo em uma cidade que se pretende turística, como Laguna.
Em qualquer outro lugar que tenha um balneário, seria à beira-mar a área comercial mais disputada e onde grande parte do dinheiro da economia local circularia. Porque é ali onde costumam estar os serviços mais caros e sofisticados. Mas aqui não. Além de dois ou três trailers vendendo bebidas, cachorro-quente e milho-verde no verão, o que se tem ao longo do ano é areia cobrindo a calçada.
Pode ser que nossa má-vontade com a orla na baixa temporada se deva ao fato de Laguna ser mesmo fria no inverno, potencializado pelos ventos fortes e chuvas. Com o que ninguém seria louco de caminhar por ali ou se sentar à mesa na calçada de algum hoje quase improvável bar, café ou restaurante.
Aqui, à exceção do verão, o movimento se concentra nas avenidas internas do Mar Grosso, a João Pinho e a Senador Galotti – não por acaso, consideradas as principais do balneário. Donde se tem a impressão de que o turismo não é, nem tão logo parece ser, a nossa praia.
Abraços,
Willian Reis
Renato, o meu e-mail é baeta@bizz.com.br.
ResponderExcluirObrigado pela atenção ao blog. Volte sempre.
William, o teu comentárioo é coisa de quem conhece Laguna e todos os seus males e o idioma de Camões. Perfeito nos dois sentidos......
ResponderExcluirObrigado.