quarta-feira, 22 de maio de 2013

A FESTA DA ARCE


Está acontecendo e vai até domingo(26) as festividades em honra à Nossa Senhora Auxiliadora, do bairro que eu decidi chamar de “meu”, pois embora tenha nascido no Magalhães, vim de lá muito pequeno, com 3 aninhos apenas e foi na Roseta (pra mim e enquanto eu viver, e espero que isso seja MUITOS ANOS hehehe) ele será por mim, chamado de Roseta.
Mas há muitos tempo (e bota tempo nisso) nas festas da “Arce”- como afetuosamente a mana Jane Bambam chama Nossa Senhora Auxiliadora-após as novenas “o pau pegava” nas barracas de quentão, pinhão ao som do serviço de alto-falantes com o concorrido oferecimento musical (nós, os tímidos podíamos mandar música “com muito amor e carinho” para a mulher amada e o “Bendita és” do Altemar Dutra, era a minha música preferida. Tinha também a barraca do bingo, da roleta, do avião e nesta, só numa noite eu e meus amigos, colegas da oficina, ganhamos uns dez litros de vermute, nos bilhetinhos. A oficina em que trabalhávamos era do Mauro Camilo, especializada em lubrificação e lavação de veículos. A oficina era onde hoje fica a Lavolks.


Trabalhavam lá o Valdovico, Leão, Canela, Cafá, Bólo, Lino, Dão, Luiz Caxeta, João Nariz de Bola, Pedrinho Macaquinho. No dia da ”sorte grande” com os vermutes, alguém tinha a chave do escritório (sala do patrão) e teve a infeliz idéia de bebermos o vermute no “mocó” do patrão. Prá encurtar, foi um dos primeiros, de uma interminável série de porres que tomei na vida. Sem contar que o Mauro Camilo nos fez lavar o escritório até não se sentir o insuportável cheiro de que naquela sala um bando de inconsequentes rapazes, deu fim, “numa pegada” a dez litraços do “docinho mas pegador” vermute. Pra sentirem o tamanho do porre, nunca mais coloquei vermute na boca. E olha que já lá se vai quase meio século.

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