quinta-feira, 9 de maio de 2013

POR UMA MULHER....

Li no blog do Xico Sá,  na Folha, morri de inveja e vcs tbém vão: Quanto tempo da sua vida, amigo, você gasta olhando as mulheres? Melhor: quanto tempo você ganha mirando as fêmeas?

Perdi a conta. Ai de mim, Copacabana.

Chego ao Rio para uma nova temporada e a imagem que mais me impressiona é a das moças que pedalam de vestido nas suas bicicletas.

Um tipo carioca por excelência.

Vento do outono, sempre a favor dos homens, por testemunha.

As moças que pedalam de vestido nos provocam mais desejo do que qualquer óbvio e sumário biquíni de panema.

Chego ao Rio, gasto a vista e me lembro de uma pesquisa feita na Inglaterra pela Kodak Lens Vision Centres: o homem gasta, em média, 43 minutos por dia olhando as mulheres.

Protesto.

Como assim, menos de um tempo de um jogo de futebol? Mesmo o mais cool dos ingleses, mesmo em uma pátria sem bunda, duvido que se gaste tão pouca retina com o melhor dos espetáculos da existência.

E se um britânico fica só nisso, creio que gastamos pelo menos umas três, quatro horas por dia nesta observação da natureza.

Joguei a questão para os cavalheiros da távola redonda no boteco e a reação foi idêntica.
Nas estatísticas da pesquisa inglesa, entre os 18 e os 50 anos, o homem perde um ano olhando para mulheres. Como assim, filhos da mãe? Perde? Não seria o contrário?

Tem maior ganho na vida do que mira las chicas?

Ora, até nos grandes faroestes sabe-se da importância de mirar uma dama.

No clássico “Era uma vez no Oeste”, do Sergio Leone, em um certo momento crucial, um velho caubói diz para a mocinha: “Vai lá fora e leva uma xícara de café para eles, os homens mudam de assunto ou calam quando vêem uma mulher bonita”.

Era uma forma de evitar que os dois se matassem. Infelizmente, ela, Claudia Cardinale, tesouro, não obedeceu, quer dizer, não chegou a tempo. Acontece.

Ah, a amiga quer saber quanto tempo as mulheres gastam por dia vendo os homens? Segundo a mesma pesquisa da Kodak, apenas 20 míseros minutinhos. Econômicas!

Olhos não se compram. Agora com licença que vou limpar a vista ali ao ritmo da “Balada das meninas de bicicleta”, como receitou o safo e centenário Vinícius

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