domingo, 19 de maio de 2013

O CAMPEÃO TAÍ



O fato novo no inicio da decisão foi a escolha do treinador da Chapecoense, Gilmar Dal Pozzo, que escalou o time com três atacantes. Bruno Rangel, atacante, apareceu no lugar do meia Diego Filipe. O Verdão espelhou o esquema do Tigre e apostou no duelo individual em todos os setores. O jogo ficou aberto, mas o piso duro da Arena Condá, atrapalhou a qualidade técnica.A Chapecoense mandou no primeiro tempo. Entrou mais ligada e vibrante, anulou as principais jogadas do Criciúma e criou os lances mais perigosos no ataque ao ganhar a disputa no meio-campo, onde Neném ligava os setores do time com bons passes e encurtava o espaço do adversário, quando ficava sem a bola. Ivo não conseguia a mesma dinâmica e distanciava os setores do Tigre. Porém, foi através da velha e boa jogada aérea que o time do Oeste chegou ao gol, depois de cabeceio do zagueiro Rafael Lima. Metade da missão estava cumprida. Faltava o segundo tempo.

O Verdão continuou melhor ao retornar do vestiário. Antes dos 15 min já tinha criado duas chances com Fabinho Gaúcho. Dal Pozzo manteve a ousadia ao colocar o meia Athos no lugar de Wanderson, que sentiu uma lesão nas costas. O Criciúma deixava o tempo passar sem chegar com perigo ao ataque: o resultado ainda dava o título e Vadão começou a usar a vantagem, tirando Ivo e colocando João Victor. Depois Lins saiu para a entrada de Gilson. Foram 20 min dramáticos. A Chapecoense pressionava e Bruno fazia defesas monumentais. O jovem goleiro foi o "cara" da final e garantiu o título. Festa do Criciúma, mas grande atuação do Verdão.

Mas o que entra para a história é a conquista e o Criciúma levanta a taça, apesar da derrota, porque foi o melhor do time do Campeonato.

FONTE: BLOG DO PAULO BRANCHI/DC

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