O assunto já é pauta de encontros no município. “Não pretendemos colocar nenhum tipo de obstáculo com relação ao desassoreamento do Rio Tubarão, mas que a Lagoa Santo Antônio seja contemplada, pois Laguna sofrerá consequências com a obra”, disse o secretário municipal da Pesca e Aquicultura, Aderbal Moreira.
A principal preocupação é com o canal da Barra e sua profundidade após a obra no Rio Tubarão. A “boca” da Barra é acesso de entrada e chegada dos barcos pesqueiros ao porto, também de espécies marinhas, que utilizam o canal para chegar às lagoas da região.
A secretaria de Pesca, diariamente, vem recebendo declarações de pescadores da Lagoa Santo Antônio sobre o crescente aparecimento de peixes mortos, em diferentes regiões. “Numa única tarrafada um pescador capturou mais de 60 peixes mortos”, disse o secretário Aderbal Moreira. O fato aconteceu na região do Distrito do Ribeirão Pequeno e virou rotina para os nativos das localidades ribeirinhas.
A abundância de peixes mortos aconteceu depois da dragagem que o consórcio Camargo Corrêa realizou para as obras da ponte, num trecho aproximado de três quilômetros, para o trânsito de balsas carregadas de máquinas e homens, até a construção da ponte Anita Garibaldi. “A dragagem é necessária para a sobrevivência da lagoa. Precisamos de uma dragagem maior”, disse o secretário.
FONTE: DIÁRIO DO SUL
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